Český Krumlov
Um dos motivos do seu encanto é
a sua topografia peculiar, com o conjunto urbano se desenvolvendo em uma curva
do rio Moldava. Se consegue percebê-la melhor da torre do Castelo de ČeskýKrumlov. Do alto, a visão que se tem do centro histórico é mágica. Coisa para
não esquecer ou querer ficar ali para sempre ou pelo menos por um longo tempo de
contemplação idílica.
Andar sem destino pelas ruas pedestriais da área central é outra experiência que nos transporta no tempo. Talvez nem tanto, porque a presença de turistas, que só não é tão frenética quanto a de Praga, nos devolve à realidade do mundo turístico, que também é feito do comércio de ilusões.
Por trás da atmosfera de Disneylândia de Český Krumlov, há um passado de guerras medievais, ocupação pelos nazistas e a peste negra, que assolou a cidade nos anos de 1680 a 1682. Na Praça da Concórdia, típico largo medieval com edificações cenográficas, foi construída entre 1714 e 1716 a “Coluna da Peste”, monumento em memória às vítimas da epidemia.
Embora o objetivo da nossa visita não fosse um roteiro gastronômico, tivemos surpreendentemente boas experiências nessa área. A primeira foi no almoço, em um restaurante à beira rio, onde a excelente comida foi saboreada acompanhada de uma vista muito agradável do rio.
No final da tarde, entramos em um café sem muita expectativa além de matar a fome vespertina. Pedimos uma Tarte Sacher, a famosa torta, que havíamos provado em Viena depois de enfrentar uma imensa fila e sairmos bastante frustrados com o sabor e o preço desproporcional. Com um preço 5 vezes menor, a Tarte Sacher de Český Krumlov bateu de 10 a zero na de Viena.
Texto e Fotos: Sergio Jatobá
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